Masonería argentina e internacional. Estudios y propuestas masónicas.

martes, 5 de agosto de 2008

CORRESPONDENCIA INTERNACIONAL

Continuando con la apertura realizada a los HH.·., he aquí una respuesta del R.·: H.·. Roberto Aguilar M.S. Silva desde el Brasil, a quien saludamos con un 3 Abrazo Frat.·. por su trabajo.

Lo publico en su idioma original, para mejor fidelidad de su pensamiento: aquellos que así lo deseen en forma privada pueden recibir la traducción del mismo.

Carlos Berini

Cosmogonia[1]Maçonica:

Deus, origem do universo e do homem sob a perspectiva da Maçonaria.

Roberto Aguilar M. S. Silva
Loja Estrela do Oriente, No 1
Corumbá, Ms

A idéia ou compreensão de Deus (Deus ou DEUS, em maiúsculo ou versalete, como algumas religiões exigem) assumiu, ao longo dos séculos, várias concepções, desde as formas pré-clássicas provenientes das tribos da antiguidade até os dogmas das modernas religiões.
Nas modernas religiões monoteístas Judaísmo, Zoroastrismo, Cristianismo, Islamismo, Sikhismo e Fé Bahá'í, o termo “Deus” refere-se à idéia de um ser supremo, infinito, perfeito, criador do universo, que seria a causa primária e o fim de todas as coisas.
Os povos da mesopotâmia o chamavam pelo Nome escrito em hebraico como ( יהוה ) o tetragrama YHVH.
Mas com o tempo deixaram de pronunciar o seu nome diretamente, apenas se referindo a "Ele" como "O" Salvador ou "El" Salvador, "O" Criador ou "El" Criador e "O" Supremo, etc. e assim por diante.

Em Gênesis 1:26 e 27: "Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança. . . Criou Deus, pois, o homem à Sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou."
As primeiras tentativas do homem de explicar a origem do homem foram os mitos.
A mitologia grega, por exemplo, diz que Epimeteu foi incumbido de criar os homens, mas os fez do barro, imperfeitos e sem vida. Então, seu irmão Prometeu, por compaixão aos homens, roubou o fogo de Vulcano e deu-o aos homens para que estes tivessem vida.
Zeus puniu Prometeu pelo roubo, condenando-o a ficar acorrentado no Cáucaso, onde uma águia bicaria todos os dias o seu fígado.
Segundo a cabala, a tradição esotérica e mística do judaísmo, a criação do mundo e do Homem deu-se por emanações de um princípio chamado de Ain Soph. Estas emanações são chamadas de Sephiroth, em número de dez, e o seu conjunto forma a árvore da vida, que representa esotericamente o Homem Arquetípico, Homem Primordial, Adam Kadmon.
O mundo material é representado na árvore da vida por sua base, que é associada a Adonai (veja: Tetragrammaton).
Segundo a Bíblia e o Alcorão, Adão e Eva foram o primeiro homem e mulher criados por Deus.
Adão (do hebraico אדם relacionado tanto a adamá solo vermelho, quando a adom vermelho e dam sangue) é considerado dentro da tradição judaico-cristã e islâmica como o primeiro ser humano, uma nova espécie criada diretamente por Deus.
Teria sido criado diretamente da terra à imagem e semelhança de Deus para domínio sobre a criação terrestre.

Tal como Adão, Eva também foi criada directamente por Deus. Diz a narrativa que Deus teria tomado uma costela (ou lado de acordo com a tradução de Rashi) de Adão enquanto este encontrava-se em sono profundo. O nome Eva deriva do hebraico hav.váh, que significa "vivente". No grego, é vertido por zoé, que significa "vida", e não bios. Nisto estará implícito a ideia da maternidade.

O papel atribuído à mulher era de uma ajudadora e complemento do Homem, e a expressão "tem de tornar-se uma só carne", denota o tipo de vínculo que deveria existir entre marido e mulher. (Génesis 2:18, 20-24).

Segundo Borba (2007) a Bíblia ensina claramente a doutrina de uma criação especial, que significa que Deus fez cada criatura "segundo a sua espécie" . Ele criou as várias espécies e então as deixou para que se desenvolvessem e progredissem segundo as leis do seu ser.
A distinção entre o homem e as criaturas inferiores implica a declaração de que "Deus criou o homem à sua imagem".

A moderna área da paleoantropologia[2] começou com o descobrimento do Neandertal[3] e evidências de outros "homens das cavernas" no século 19.
A idéia de que os humanos eram similares a certos macacos era óbvia para alguns há algum tempo.
Mas, a idéia de evolução biológica das espécies em geral não foi legitimizada até à publicação de A Origem das Espécies por Charles Darwin em 1859.
Na taxonomia moderna, o Homo sapiens é a única espécie existente desse gênero, Homo.
Do mesmo modo, o estudo recente das origens do Homo sapiens geralmente demonstra que existiram outras espécies de Homo, todas as quais estão agora extintas.
Enquanto algumas dessas outras espécies poderiam ter sido ancestrais do H. sapiens, muitas foram provavelmente nossos "primos", tendo especificado a partir de nossa linhagem ancestral.
A palavra homo vem do Latim e significa "pessoa", escolhido originalmente por Carolus Linnaeus[4] em seu sistema de classificação.
O primeiro representante da espécie Homo viveu entre cerca de 2,4 a 1,5 milhões de anos atrás (MAA). H. habilis, a primeira espécie do gênero Homo, evoluiu no sul e no leste da África no final do Plioceno[5] ou início do Pleistoceno[6].
Se realmente “Criou Deus, pois, o homem à Sua imagem”,conforme preconiza Gênesis 1:26 e 27: Deus teria aproximadamente cerca de 2,4 a 1,5 milhões de anos.
Portanto Deus seria extremamente recente porque atualmente, acredita-se que o universo possua uma idade de aproximadamente 14 bilhões de anos.
Sim, existe formula para calcular a idade do Universo.
Qual é a idade do Universo?
A matéria total do Universo gera atração gravitacional, em que objetos atraem outros objetos (inclusive a luz, pela relatividade geral).
Assumindo-se que a constante cosmológica () é nula, ou seja, que a energia do vácuo (repulsão) é nula, a atração gravitacional deve diminuir a expansão, o que implica que no passado a expansão era mais rápida.
A idade do Universo pode ser calculada, no limite superior, assumindo que a quantidade de matéria é pequena e que, portanto, não reduziu a velocidade de expansão significativamente.
Podemos então estimar a idade máxima do Universo to, calculando o tempo que as galáxias distantes, movendo-se à mesma velocidade de hoje, levaram para chegar aonde estão.

Como a lei de Hubble, que relaciona a velocidade de expansão da galáxia, v, com a distância a esta, d, é dada por
v = H x d ........ e ..... v = d / tº ................... tº= H (potenciado a la -1)
Atualmente o valor da constante de Hubble, H, está medido entre 57 km/s/Mpc e 78 km/s/Mpc, resultando em to12 a 17 bilhões de anos (1 Mpc = mega parsec = 3,086 x 10 potenciado a la 19 ª km).
Levando-se em conta a desaceleração causada pela atração gravitacional, a idade é t 2/3 to, isto é, entre 9 e 15 bilhões de anos.
Por outro lado, calculando-se a idade das estrelas mais velhas conhecidas, as estrelas dos cúmulos globulares e as anãs brancas, obtém-se entre 12 e 15 bilhões de anos, ainda consistente com esta idade.
Mas se a constante cosmológica não for nula, o Universo está acelerando e sua idade é maior do que H-1.

A Maçonaria por sua vez adotou o ano da criação do mundo segundo estudos do pastor anglicano James Usher (nascido em Dublim, Escócia, em 1580), que pesquisou a cronologia bíblica e concluiu que a criação do mundo ocorreu 4.000 anos antes da vinda de Cristo (a partir dessa data inicia-se o calendário gregoriano clássico).

O calendário usado pela Maçonaria não é o gregoriano clássico, mas sim baseado no hebraico, que é luno-solar (misto), baseado no movimento do sol e nas fases da lua, sendo, portanto, muito complexo.

Vimos acima que o Universo seria mais antigo que a nossa concepção cristã de Deus. Então quem criou o Universo? e quem criou Deus?

Temos que procurar outras respostas para as perguntas acima. Há milênios, a questão da existência de Deus foi levantada dentro do pensamento do homem, e os principais conceitos filosóficos que investigam e procuram respostas sobre esse assunto, são:

Deísmo - Doutrina que considera a razão como a única via capaz de nos assegurar da existência de Deus, rejeitando, para tal fim, o ensinamento ou a prática de qualquer religião organizada. O deísmo é uma postura filosófica-religiosa que admite a existência de um Deus criador, mas rejeita a idéia de revelação divina.

Teísmo - Teísmo é um conceito surgido no século XVII (R. Cudworth, 1678) contrapondo-se ao moderno ateísmo, deísmo e panteísmo. O teísmo sustenta a existência de um deus (contra o ateísmo), ser absoluto transcendental (contra o panteísmo), pessoal, vivo, que atua no mundo através de sua providência e o mantém (contra o deísmo). No teísmo a existência de um deus pode ser provada pela razão, prescindindo da revelação; mas não a nega.
Seu ramo principal é o teísmo Cristão, que fundamenta sua crença em Deus na Sua revelação sobrenatural através da Bíblia.
A partir do teísmo se desenvolve a Teologia, que é encarada principalmente, mas não exclusivamente, do ponto de vista da fé.
Embora tenha suas raízes no teísmo, pode ser aplicada e desenvolvida no âmbito de todas as religiões.
Não deve ser confundida com o estudo e codificação dos rituais e legislação de cada credo.

Nos resta o teísmo agnóstico, que é a filosofia que engloba tanto o teísmo quanto o agnosticismo. Um teísta agnóstico é alguém que admite não poder ter conhecimento algum acerca de Deus, mas decide acreditar em Deus mesmo assim.

[1] Cosmogonia (do grego κοσμογονία; κόσμος "universo" e -γονία "nascimento") é o termo que abrange as diversas lendas e teorias sobre as origens do universo de acordo com as religiões, mitologias e científicas através da história.
[2] Paleoantropologia, a qual combina as disciplinas da paleontologia e da antropologia física, é o estudo científico dos fósseis de hominídeos e das evidências deixadas por eles, tais como ossos e pegadas.
[3] O homem-de-neandertal (Homo neanderthalensis) é uma espécie fóssil do gênero Homo que habitou a Europa e partes do oeste da Ásia, de cerca de 300 000 a aproximadamente 29 000 anos atrás (Paleolítico Médio e Paleolítico Inferior, no Pleistoceno), tendo coexistido com os Homo sapiens. Alguns autores, no entanto, consideram os homens-de-neandertal e os humanos subespécies do Homo sapiens (nesse caso, Homo sapiens neanderthalensis e Homo sapiens sapiens, respectivamente).
[4] Carolus Linnaeus, em português Carlos Lineu e em sueco após nobilitação Carl von Linné (Råshult, Småland, 23 de Maio de 1707 — Uppsala, 10 de janeiro de 1778) foi um botânico, zoólogo e médico sueco, criador da nomenclatura binomial e da classificação científica, sendo assim considerado o "pai da taxonomia moderna". Foi um dos fundadores da Academia Real das Ciências da Suécia.
[5] Na escala de tempo geológico, o Plioceno ou Pliocénico é a época do período Neogeno da era Cenozóica do éon Fanerozóico que está compreendida entre 5 milhões e 332 mil e 1 milhão e 806 mil anos atrás, aproximadamente.
[6] Na escala de tempo geológico, o Pleistoceno ou Plistocénico é a época do período Neogeno da era Cenozóica do éon Fanerozóico que está compreendida entre 1 milhão e 806 mil e 11 mil e 500 anos atrás, aproximadamente.

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